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March 27th, 2014

3/27/2014

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Vozes

Ricardo

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sobre vocação...
"Vocação? Podemos estar aqui a falar uma manhã inteira, praticamente...porque tenho 41 anos de idade e podemos remontar aos tempos de escola, do secundário, quando temos que decidir o que queremos ser quando formos grandes! Até mais cedo que isso, na primária já temos que definir mais ou menos o que gostamos, ou o que queremos ser..."

" O que sentes que é a tua vocação?"

"A minha vocação? Sinceramente, acho que é o contacto com o  público, eu adoro estar com as pessoas, lidar com pessoas. De que forma ainda não consegui perceber completamente. Acho que ainda estou numa aprendizagem contínua, mas, sem dúvida, já consegui perceber que gosto de lidar com pessoas, gosto de ajudar as pessoas, se puder. De que forma também não sei, eu estou mais ligado à saúde, por isso penso sempre que é pela via da saúde, mas ainda não está bem definido."

"Sentes que estás a viver a tua vocação agora?"

"Estou numa aprendizagem, ainda estou em fase de crescimento... ainda não estou  minimamente a sentir que estou no auge, mas para lá caminho... sim, estou no caminho certo!"

"Foste educado para viver a tua vocação?"

" Se falarmos nas instituições e naquilo que realmente nos ensinam durante a vida toda nas escolas, acho que se faz muito pouco trabalho nessa base. Acho que esse tipo de despertar devia ser muito mais trabalhado em termos das instituições. Devia haver, inclusivamente, pessoas especializadas para conseguir "tirar" o que de melhor há nas outras pessoas, de maneira que elas não errem e sejam felizes no futuro...isso é mal trabalhado. Tanto é, que eu estou nos 41 e já passei por vários empregos!"

 "Sentes-te realizado com o que estás a fazer?"

"Sinto, porque felizmente agora estou com um projeto que é meu, estou a trabalhar para mim. No entanto, a felicidade não é completa  porque ter um projeto próprio tem outro tipo de responsabilidades... estamos a vivê-las agora, especialmente em altura de crise...."

"O que querias ser quando criança?"

"Médico. Sempre fui bom aluno, com boas notas, sempre foi medicina. Aliás, a minha mãe é uma pessoa que gosta muito de saúde e  de alimentação saudável e ela própria sempre quis um médico na família, então apostou em mim.. também, sou filho único! (risos) E eu concorri a medicina, só não entrei porque depois decidi que não era a minha vocação, precisamente. Vi um vizinho meu a ter um ataque de epilepsia e assustei-me. Achei que não tinha sangue frio. Um médico tem de tomar decisões importantes de diagnóstico e de ação rápida e achei que poderia não ter o sangue frio necessário, que poderia não ser essa a minha vocação. Então fui para aquilo que achava mais natural; química e depois ciências farmacêuticas." 

"O que dirias a outras pessoas que se debatem com este tema?"

"Já trabalhei em laboratório e sempre que eu tinha estagiários e me perguntavam, por exemplo: “o que é que eu posso fazer, ou o que é que vai ser o futuro?”, eu sempre dei uma indicação que penso ser útil. Eu dou sempre este conselho, penso que é válido, digo sempre: tentem ter, ou estudar para, uma profissão que vos permita ser freelance, para a qualquer altura poderem trabalhar por conta própria. Até um médico pode ser um bom freelance, se quiser. Eu acho que este é um conselho bastante válido...isto para pessoas que ainda não têm bem definido o que querem fazer. Devem tentar fazer algo que lhes permita trabalhar por conta própria, porque hoje em dia acho que as pessoas só podem ser felizes assim, não estando dependentes só dos outros, para arranjar um trabalho."

Podem encontrar o RICARDO aqui e conhecer o seu projeto de vida saudável!
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